quinta-feira, 15 de abril de 2010

Espaço geográfico e a nossa história!

Na última semana começamos a construir nosso projeto de pesquisa da "Pesquisa da Realidade e Construção da Identidade" com as 1ªs. etapas da tarde (1 C e 1 D).
Vamos aplicar os diversos conceitos e conhecimentos discutidos nas aulas de História e Geografia para pesquisar as origens, as características e as perspectivas da nossa União das Vilas - além, é claro, de sempre que necessário, iremos bater nas portas das outras aulas para buscar o apoio das diferentes Áreas do Conhecimento !

Começamos conversando sobre as histórias que já conhecemos; depois fomos tentando lembrar das mudanças ocorridas em nossa comunidade nos últimos anos: novas construções, novas ruas, coisas que deixaram de existir ou mudaram de lugar, etc... Depois analisamos algumas afirmações já realizadas por outra turma em pesquisa realizada algum tempo atrás. A partir disso, começamos a formular novas questões e indicar outra spistas e fontes que ajudarão no nosso trabalho dos próximos meses.

INSTITUTO ESTADUAL PAULO FREIRE
Pesquisa da Realidade
Resgate da História Local

Os dados e informações abaixo foram obtidos através de visitas a moradores/as da comunidade e em levantamentos feitos em sala de aula. (3ª etapa - 2005)

 Identificamos que o primeiro ponto de habitação onde hoje é a União das Vilas deve ter mais de 40 anos, com granjas e chácaras espalhadas por esta área da cidade.

 O primeiro foco de urbanização ocorreu na área em volta de onde fica o Centro Comunitário Riperto Carús, há cerca de 25 anos (início dos anos 80, a PROMORAR).

 Quem inaugurou a PROMORAR foi o prefeito da época, Carús, e os lotes foram dados por sorteio.

 A PROFICAR foi povoada a partir da migração de populações ribeirinhas em um período de forte cheia do Rio Uruguai (1983-1985), grande parte dos moradores têm familiares em bairros como Marduque, Tarragô, etc...

 "A PROFICAR os terrenos foram dados para as pessoas que ficaram na água". Parece que havia uma taxa que era a compra da casa, o terreno era dado, mas segundo dizem os moradores mais antigos , a casa não valia nada, o valor mesmo era pelo terreno.

 Nesta época, não tinha ônibus, água, escola...

 Antes da fundação do Moacyr Ramos Martins a opção para que a comunidade pudesse estudar era a Escola Lilia Guimarães. Havia um ônibus que fazia esta linha específica, ligando a comunidade àquela escola.

 Quando começou a vila houve a visita de um Ministro do Governo Figueiredo, Ministro dos Transportes Cloraldino Severo, responsável por algumas obras como o asfalto que passa(va) pelo lado do Moacyr e ia até onde hoje é a DEFREC.

 A entrada da Vila era mais lá pelo lado do Paulo Freire, o prefeito que comprou uma terras do DNER e fez esta outra entrada.

 TREVO DA MORTE - era a principal saída da cidade, tinha um fluxo intenso até meados dos anos 80. Quando fizeram a COHAB, fizeram os outros trevos e este perdeu importância e fluxo.

 Quando começou a vila a CORSAN não conseguia fazer a água chegar nas casas; não tinha força nas máquinas. Lá por 1990 a CORSAN colocou uma bomba na esquina da Flores da Cunha com Setembrino de Carvalho para "bombear" água para este lado da cidade e construi o reservatório aqui na vila, a partir daí regularizou o abastecimento de água. (Mas fala-se que até pouco tempo a água ainda não tinha força, nem quantidade suficiente para a comunidade).

 O famoso Armazém do 40, ponto de referência até hoje para a comunidade, atendeu de 1982 até 2001. O proprietário, Sr. Alci Borges, comerciante pioneiro nesta região da cidade, ficou conhecido pelo numero que o identificava no quartel, o 40.

 O seu comércio virou referência, fazendo surgir ao seu redor o ponto de táxi e sendo marca do final da linha de ônibus nesta área da cidade.

 
 
 
 
 
 
 
 



As fotos desta postagem são da turma 1 C em ação! Na Sala 3 e na Sala Digital!
 
Está vindo muita coisa por aí!

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