Na última semana começamos a construir nosso projeto de pesquisa da "Pesquisa da Realidade e Construção da Identidade" com as 1ªs. etapas da tarde (1 C e 1 D).
Vamos aplicar os diversos conceitos e conhecimentos discutidos nas aulas de História e Geografia para pesquisar as origens, as características e as perspectivas da nossa União das Vilas - além, é claro, de sempre que necessário, iremos bater nas portas das outras aulas para buscar o apoio das diferentes Áreas do Conhecimento !
Começamos conversando sobre as histórias que já conhecemos; depois fomos tentando lembrar das mudanças ocorridas em nossa comunidade nos últimos anos: novas construções, novas ruas, coisas que deixaram de existir ou mudaram de lugar, etc... Depois analisamos algumas afirmações já realizadas por outra turma em pesquisa realizada algum tempo atrás. A partir disso, começamos a formular novas questões e indicar outra spistas e fontes que ajudarão no nosso trabalho dos próximos meses.
INSTITUTO ESTADUAL PAULO FREIREPesquisa da RealidadeResgate da História Local
Os dados e informações abaixo foram obtidos através de visitas a moradores/as da comunidade e em levantamentos feitos em sala de aula. (3ª etapa - 2005)
Identificamos que o primeiro ponto de habitação onde hoje é a União das Vilas deve ter mais de 40 anos, com granjas e chácaras espalhadas por esta área da cidade.
O primeiro foco de urbanização ocorreu na área em volta de onde fica o Centro Comunitário Riperto Carús, há cerca de 25 anos (início dos anos 80, a PROMORAR).
Quem inaugurou a PROMORAR foi o prefeito da época, Carús, e os lotes foram dados por sorteio.
A PROFICAR foi povoada a partir da migração de populações ribeirinhas em um período de forte cheia do Rio Uruguai (1983-1985), grande parte dos moradores têm familiares em bairros como Marduque, Tarragô, etc...
"A PROFICAR os terrenos foram dados para as pessoas que ficaram na água". Parece que havia uma taxa que era a compra da casa, o terreno era dado, mas segundo dizem os moradores mais antigos , a casa não valia nada, o valor mesmo era pelo terreno.
Nesta época, não tinha ônibus, água, escola...
Antes da fundação do Moacyr Ramos Martins a opção para que a comunidade pudesse estudar era a Escola Lilia Guimarães. Havia um ônibus que fazia esta linha específica, ligando a comunidade àquela escola.
Quando começou a vila houve a visita de um Ministro do Governo Figueiredo, Ministro dos Transportes Cloraldino Severo, responsável por algumas obras como o asfalto que passa(va) pelo lado do Moacyr e ia até onde hoje é a DEFREC.
A entrada da Vila era mais lá pelo lado do Paulo Freire, o prefeito que comprou uma terras do DNER e fez esta outra entrada.
TREVO DA MORTE - era a principal saída da cidade, tinha um fluxo intenso até meados dos anos 80. Quando fizeram a COHAB, fizeram os outros trevos e este perdeu importância e fluxo.
Quando começou a vila a CORSAN não conseguia fazer a água chegar nas casas; não tinha força nas máquinas. Lá por 1990 a CORSAN colocou uma bomba na esquina da Flores da Cunha com Setembrino de Carvalho para "bombear" água para este lado da cidade e construi o reservatório aqui na vila, a partir daí regularizou o abastecimento de água. (Mas fala-se que até pouco tempo a água ainda não tinha força, nem quantidade suficiente para a comunidade).
O famoso Armazém do 40, ponto de referência até hoje para a comunidade, atendeu de 1982 até 2001. O proprietário, Sr. Alci Borges, comerciante pioneiro nesta região da cidade, ficou conhecido pelo numero que o identificava no quartel, o 40.
O seu comércio virou referência, fazendo surgir ao seu redor o ponto de táxi e sendo marca do final da linha de ônibus nesta área da cidade.
As fotos desta postagem são da turma 1 C em ação! Na Sala 3 e na Sala Digital!
Está vindo muita coisa por aí!
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